Quando a Morte Chegar

Quando a Morte Chegar

Fico a pensar de que maneira chegará a morte...

se de carro, de moto ou de trem.

Se virá com seriedade ou desdém,

subtrair deste lindo corpo a bela vida.

Eu, que de tão jovem, pareço uma criança,

não me conformo com a morte essa bandida.

Mas repousa neste ser a esperança,

que não chegue de enfermidade ou de ferida.

Mas quando chegar o dia indesejado,

não me coloquem num caixão, sim numa rede.

E dentro, uma moringa prá matar minha sede.

Sepultem-me num verde campo arejado.

“Não quero choro e nenhuma vela”,

como ouvi na música de um compositor.

Quero amigos acenando, com lenços na janela,

e todos rezando para amenizar a dor.

Quero a banda de música a tocar

lindas canções e belas melodias.

Um velório que dure sete dias

e pétalas de rosas jogadas ao ar.

De antemão, deixo pronto o testamento,

prá pós-morte não haver qualquer problema.

Deixo um carro de mão e um jumento,

e dez bilhetes de um filme no cinema.

Deixo, também, as minhas poesias,

e partituras de outros carnavais.

Deixo palavras que causam melancolia,

e, outras, tantas cosas tão banais.

Aqui fica o relato e o lamento

de um cristão que vai para o mausoléu,

que não sabe se chegará ao céu

e que viveu vida boa e de tormento.

Agradeço ao meu Deus pela fartura

que enriqueceu aos poucos a minha vivência,

mas não sei quanto tempo a vida dura.

Perdoai meus pecados , pai, clemência.

Fico a pensar de que maneira chegará a morte...

se de carro, de moto ou de trem.

Se virá com seriedade ou desdém,

subtrair deste lindo corpo a bela vida.

Eu, que de tão jovem, pareco uma criança,

não me conformo com a morte essa bandida.

Mas repousa neste ser a esperança,

que não chegue de enfermidade ou de ferida.

Mas quando chegar o dia indesejado,

não me coloquem num caixão, sim numa rede.

E dentro, uma moringa prá matar minha sede.

Sepultem-me num verde campo arejado.

“Não quero choro e nenhuma vela”,

como ouvi na música de um compositor.

Quero amigos acenando, com lenços na janela,

e todos rezando para amenizar a dor.

Quero a banda de música a tocar

lindas canções e belas melodias.

Um velório que dure sete dias

e pétalas de rosas jogadas ao ar.

De antemão, deixo pronto o testamento,

prá pós-morte não haver qualquer problema.

Deixo um carro de mão e um jumento,

e dez bilhetes de um filme no cinema.

Deixo, também, as minhas poesias,

e partituras de outros carnavais.

Deixo palavras que causam melancolia,

e, outras, tantas cosas tão banais.

Aqui fica o relato e o lamento

de um cristão que vai para o mausoléu,

que não sabe se chegará ao céu

e que viveu vida boa e de tormento.

Agradeço ao meu Deus pela fartura

que enriqueceu aos poucos a minha vivência,

mas não sei quanto tempo a vida dura.

Perdoai meus pecados , pai, clemência.

Talvanis Henrique​

Carmópolis -

Professor Talvanis
Enviado por Professor Talvanis em 17/04/2015
Código do texto: T5211060
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