Calarei a minha mente!
Um vázio que não sei de onde vem,
se instalou dentro de mim...
Deve ser para amenizar as feridas de outrora!
Vázio providencial,
onde minha dor, vez por outra é despertada,
fazendo o maior barulho,
no silêncio da minha solidão...
Mas a solidão por si só, não me condena,
o que me condena,
são os pensamentos agora aflorados,
dos sentimentos que estavam guardados
e foram despertados por ti!
Que não seja mais segredo,
que não fique oculto,
Talvez eu não quisesse revelar nada,
mas, meus olhos me trairam,
e revelou a você!
O que estava preso na sombra do meu olhar,
num desangano qualquer,
ou que possa ter sido vivido num sonho...
Numa ilusão, num encanto,
num amor calado pelo tempo,
no desasossego da alma!
Sem calma, adentrou o meu coração...
Fecho os olhos tentando lembrar,
onde me distância tanto assim de mim?
Mas fico paralizada,
com a inundação na minha mente!
Rememorando os gestos,
as palavras duras,
feito o aço de uma lâmina afiada.
Poderosa, feito uma onda num barquinho de papel...
Mas, chega!!!
Calarei a minha mente!
Deixarei as minhas fantasias morrerem de fome!
E saiba que mandei você pro calabouço,
para o cantinho mais frio da minha memória...
Memória de hoje e de outros tempos,
que ficaram ocultas, num mundo distante,
onde meus olhos não mais poderão te enxergar!!!
E o vázio se foi,
assim como quando veio,
e eu nem sei para onde!
Silvana Santos
16/04/2015
Um vázio que não sei de onde vem,
se instalou dentro de mim...
Deve ser para amenizar as feridas de outrora!
Vázio providencial,
onde minha dor, vez por outra é despertada,
fazendo o maior barulho,
no silêncio da minha solidão...
Mas a solidão por si só, não me condena,
o que me condena,
são os pensamentos agora aflorados,
dos sentimentos que estavam guardados
e foram despertados por ti!
Que não seja mais segredo,
que não fique oculto,
Talvez eu não quisesse revelar nada,
mas, meus olhos me trairam,
e revelou a você!
O que estava preso na sombra do meu olhar,
num desangano qualquer,
ou que possa ter sido vivido num sonho...
Numa ilusão, num encanto,
num amor calado pelo tempo,
no desasossego da alma!
Sem calma, adentrou o meu coração...
Fecho os olhos tentando lembrar,
onde me distância tanto assim de mim?
Mas fico paralizada,
com a inundação na minha mente!
Rememorando os gestos,
as palavras duras,
feito o aço de uma lâmina afiada.
Poderosa, feito uma onda num barquinho de papel...
Mas, chega!!!
Calarei a minha mente!
Deixarei as minhas fantasias morrerem de fome!
E saiba que mandei você pro calabouço,
para o cantinho mais frio da minha memória...
Memória de hoje e de outros tempos,
que ficaram ocultas, num mundo distante,
onde meus olhos não mais poderão te enxergar!!!
E o vázio se foi,
assim como quando veio,
e eu nem sei para onde!
Silvana Santos
16/04/2015