No mundo das linhas,
das entrelinhas,
dos pensamentos,
eu rabisco,
dou vida, forma e cores
ao meu canto,
ao sonho,
transformo meu pranto
num largo sorriso.
Escrevo, danço,
apresento meus traços
e penso que faço arte.
Mas, eu não escrevo é nada.
Simplesmente eu não aconteço!
O que me falta?
O que é preciso descobrir?
O talento,
o jeito certo
de poetizar?
Falta coerência,
Ou sobra inconsistência?
Vou procurar
o verbo “IR”,
ir em busca
da inspiração.