ÉBRIO DE CIÚMES
ÉBRIO DE CIÚMES
Toma juizo, *ó dor maldita*, e te abrandes
Em meu peito túrgido de agonia e fel!
Não sabia eu que amar assim fosse tão cruel,
Nem os golpes de um ciúme fossem tão grandes.
Em nosso melhor momento claramente ouvi
Balbuciares de alguém o nome sem querer,
Depois tentaste de mim, em vão me esconder
O nome tatuado desse alguém que conheci.
Ah, como doeu!
Sofro! e o silêncio é meu único confidente
Na mordaça que me impede da alma o grito!
Éuma paixão a aliciar um coração aflito,
Sufocando quem de ciúmes vive dolente.
Amei-te tanto! ...
Ah quem me dera fosse amado assim também !
Apenas sonhos! doses de ilusão que consumi !
Embriaguei-me,. e como ébrio eu me perdi...
O instinto manda que eu não ame mais ninguém.
De egê- sp
*Ó DOR MALDITA* referência a própria pessoa com quem o poeta fala.