Os Grilos...
Matagal fechado
Noite de verão
O som dos insetos
O som dos enganados
Matagal fechado
Fronte à ilusão!...
Rompendo silêncios
Criando renegados.
Cri cri cri cri
E morrem todos.
Todos inversos!
Todos viram passado.
Mundo enfaixado
Mundo em contusão
Martírio defasado
Sangue em combustão.
Matagal fechado
O golpe da Visão!...
Ruídos no vago
Rompidos no mato
Vozes na televisão...
Cri cri cri cri
Escutem esse som
É um barranco!
Têm as raízes!
Cri cri cri cri
Abaixem o tom!
O solavanco
E as diretrizes.
Têm cabeças
Mas não têm chifres!
Matagal fechado
Cri cri cri cri
O som do engano
Pessoas no buraco.
O som do mundano.
E a noite prossegue...
O matagal fechado
É que nos persegue!
Boa noite!
Senhores grilos
Agonizem com os filhos
Com as asas cortadas
E as perninhas dilaceradas
Durma com os tiros
E as casas abandonadas.
Ande na linha.
Ande na linha.
Ande na linha.
(Cri cri cri cri...)
Hoje teve e ontem tinha.
Matagal fechado
Noite de verão
O som dos insetos
O som dos enganados
Matagal fechado
Fronte à ilusão!...
Rompendo silêncios
Criando renegados.
Cri cri cri cri
E morrem todos.
Todos inversos!
Todos viram passado.
Mundo enfaixado
Mundo em contusão
Martírio defasado
Sangue em combustão.
Matagal fechado
O golpe da Visão!...
Ruídos no vago
Rompidos no mato
Vozes na televisão...
Cri cri cri cri
Escutem esse som
É um barranco!
Têm as raízes!
Cri cri cri cri
Abaixem o tom!
O solavanco
E as diretrizes.
Têm cabeças
Mas não têm chifres!
Matagal fechado
Cri cri cri cri
O som do engano
Pessoas no buraco.
O som do mundano.
E a noite prossegue...
O matagal fechado
É que nos persegue!
Boa noite!
Senhores grilos
Agonizem com os filhos
Com as asas cortadas
E as perninhas dilaceradas
Durma com os tiros
E as casas abandonadas.
Ande na linha.
Ande na linha.
Ande na linha.
(Cri cri cri cri...)
Hoje teve e ontem tinha.