Das coisas que não mais tinha.
Em torno do canto, tantas coisas.
Muitas que não estão mais lá.
Percebeu a fuga tão tarde.
Já era a hora de partir algum outro coração.
Seus pecados, tão doces, azedaram
E suas cismas acabaram ciscando por aí
Tava tarde para simplesmente fechar os olhos.
E partir, por agora, foi o mais sensato.
Em torno das bordas, menos chances.
Permanecia o cheiro triste de saudade.
Resistia ao tempo, sua maldade.
Por hoje, já não há mais refrões.
E todas as chances foram dadas a você.
E nada escapa ao toque cruel.
Nada, nunca, foi tão real.
E era tudo o que eu não mais tinha.