O Brasil Pede Socorro

Às margens do leito vazio
O grito da garganta é um nó
O Sol pra completar o desafio
Brilha no céu sem ter dó.

O homem esqueceu a igualdade
Só enxerga agora o poder
No peito só tem maldade
Fazendo o povo sofrer.

Ó Pátria Amada!
Que eu idolatrava,
Salvem! Salvem!

Brasil, terra em que eu vivi
Havia amor e esperança
Olhei pro céu e agradeci
Do tempo que era bonança.

Hoje, não resplandece mais
A imagem do nosso Cruzeiro
O gigante dormiu demais
O que brilha hoje é o dinheiro.

Ó Pátria Amada!
Que eu Idolatrava,
Salvem! Salvem!

Que fizeram minha gente
Da nossa terra querida
Do nosso berço imponente
Da nossa terra garrida?

Seus bosques perderam a vida
Seus campos não tem mais flor
Os homens levando uma vida
Uma vida sem muito amor.

Ó Pátria Amada!
Que eu Idolatrava,
Salvem! Salvem!

O Brasil pede socorro
O coitado grita sem dó
O lábaro que ostentou
Tá indo pros cafundó.

O verde louro da flâmula
Balança triste ao vento
Pela paz o povo clama
Mas eu só vejo tormento.

Ó Pátria Amada!
Que eu Idolatrava,
Salvem! Salvem!

O povo não é mais forte
Parece correr da luta
Entregues a própria sorte
Diante dessa labuta.

Ah! Terra adorada!
Ainda és Mãe gentil
Dos filhos da Pátria Amada
Do nosso querido Brasil.












 
Élia Couto Macêdo
Enviado por Élia Couto Macêdo em 09/03/2015
Reeditado em 23/03/2015
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