Acorrentado a paixões

Sou escravo de meus sonhos.

Qual o amado de sua musa,

Um fino caule da fina flor,

O sofrimento de todo amor.

A dor de um mero servo é implacável!

Tenciono grãos de luz,

Num universo indomável.

Que com seus grandes tentáculos

Abraçam-me de maneira voraz,

Subtraindo-me todas as forças.

Para que lucidez?

É preferível a dor da frustração

A dor do vazio.

Me enobrece a submissão,

De esperar que brindemos a sós,

Por nós, por todos.

Em belas praias desertas.

Cobertas com a luz flamejante,

Pulsante que seca o mar...

Valter Pereira
Enviado por Valter Pereira em 06/06/2007
Código do texto: T516027
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