OS BÊBADOS SOMOS NÓS
Brindo
ao amor curtido em vodka,
esquecido no fundo das garrafas do whisky
que queima os beijos
e devora como vermes esfomeados
a paz desacordada.
Festejo sozinho,
bebo ao respeito amortecido,
ao orgulho bêbado,
e a sobriedade deformada
do eu que já não reconheço mais