MINH'ALMA SOFRENTE

Desfiando rosário de amargura

Minh'alma soluçante de dor

Mergulha na tristeza e múrmura

Magoas de ingrato amor.

Os dias passam-me devagar.

As noites, à mim, não são diferentes.

As lembranças estão a me rondar.

Pobre minh'alma sofrente!

Por não me conformar

Com a sorte a mim destinada...

Do breu hei de despertar

Para ir de encontro à luz esperada.

E, finalmente, então beber

Do cálice da paz desejada

Pondo fim o padecer

De uma vida enfadada.

VALDA FOGAÇA
Enviado por VALDA FOGAÇA em 31/01/2015
Reeditado em 25/05/2023
Código do texto: T5121413
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