Amor Desprovido .
Dei minha vida por tuas lembranças ao crepúsculo do ósculo
em suas madeixas , alcançando teu coração entre o meu nas
guelras dos espinhos sem responderem por suas dores feridas .
Na veia que desce a solidão se transmitem minhas solidões à ti .
Gotas de suarem ao expirar meu coração como a sombra dos
teus olhares , figurando suas marcações pelos delírios das
tempestades , que estabelecem os corpos em suas pronúncias .
Teu corpo obrigado pelas rosas deste meu amor desprovido .
Vida entre meu ser , diante flores rosadas na grinalda dos meus
versos , na sombra dos teus olhares , realiza minhas agonias entre
aflições , ao apelarem os corpos entre os delírios deste teu ar meu .
Coração ferido entre a alma e teu espírito pelo veleiro dos mares ...
Compreensões , à nossa paixão , no dançante corte do arco-íris ao
pousar entre nossos corpos desnudos pelo estagnar meu , amo-te