ACABOU, FOI?


Sem uma palavra em data festiva ou algo mais,
Desaparece indelicadamente ou foge para o fim.
Na imaginação lembranças da imprudência do
Desafeto recebido por amar demais ocultado.
Situação de risco pelos desencantos ficados nesse
Ser que sente obrigação de fazer a generalização.

Esquece que na fala ouviu alguém dizer que era bom,
Mas para as suas negas sem classe ou criadagem,
Na fazenda com voz de comando no venha cá agora,
Faça isso também se vire mande brasa em segundos.

Dizem que, os bancos escolares e nas universidades,
Não se aprende gentileza e outras coisas mais.
Em análise é verdade excluisiva já que a coragem
Não existe com medo das confusões virem reclamações.

Na memória ouve-se melodia dizendo assim...
Eu me criei ouvindo o toque do martelo na poeira...
Matando a fome com tareco e mariola quem é você pra
Derramar meu mungunzá... Vai saber se a canção
Ou o compositor está correto na íntegra bela inspiração.

Acabou, foi? Provavelmente é costume descartar
Sem satisfações a dar pelo temperamento do
Coronelismo de outrora que nos dias atuais não
Cola, pois viver é preciso sem mendigar seja o que for.

E nessa interrogação vai em frente aceitando
Indiferença desmedida, pois para um bom
Entendedor basta, talvez dias melhor venham.
Em esforço se contorcendo não sabe se acabou, foi?

Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 11/01/2015
Reeditado em 12/01/2015
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