DEIXANDO DE AMAR


Muitas dúvidas nessa questão do amar.
Se é que já amou algum dia fazendo uma imensa
Generalização nos seres de pouco conhecimento.
Não se entende a doação do corpo em uma
Conversinha tentando conquistar seduzindo.

Permite-se um arrependimento tão violento...
Quando melhores chances seriam oferecidas.
Outrora chorava por sofrer demais, mas o sorriso
Brotava de felicidade pelo livre arbítrio chegado.
Solidão carência não é caso mortal, mas
Falta de consideração, ingratidão gerando inimizade.

Acontecimento quase igual ao primeiro namorado.
Jovem ainda entra na dança dessa órbita maluca.
Além de perder melhor amizade perde o amor também.
Sem querer avaliar, a mente sonhadora sente machucar.

Valoriza amores de antes com sorte depois precisão.
Vai amor bandido, ingrato quase igual, segue o caminho
Terminando na vida com os problemas que tens.
Mãos não suportam barco correr tão vagarosamente,
Na iminência de um naufrágio matando de vez.

Deixando de amar agora, mas o coração continua
Sem sangrar, doer, até mesmo com os hematomas
Surgidos no caso de agora os quais alguém com carinho
Quer acariciar e nunca tratará indiferentemente.

Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 12/12/2014
Reeditado em 12/12/2014
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