Restos
Eu sou uma estrela que se apagou!
Numa tarde fagueira de frente ao mar
Explodi... Sou hoje a poeira do que restou...
E por nada ser, tanta coisa sou...
Sabia? Eu posso ser você
é só querer...
Não existe “eu” no eu que digo ser...
Pois sou somente um acorde que o compositor escondeu...
Um poema que o poeta não escreveu
O alegretto, que o pianista não tocou...
Sou apenas um resto de sonhos
Que a poeira de muitos passos levou...
Quem sabe um dia me erguerei na força de minha descendência
quem sabe serei uma flor entregue ao amor...
Ou o cravo da dor sobre o caixão...
Quem sabe me erga na poeira de meus ancestrais
E deixarei de ser para existir...
Pois “ser” nunca foi viver...
Simplesmente servimos a vontade de outros
Pois não há no mundo quem é o que de verdade é
Somos o que o mundo precisa ter...
E para mim que anseio mais que o mundo
Esse é o fim...
é o poço mais profundo!
Eu sou uma estrela que se apagou!
Numa tarde fagueira de frente ao mar
Explodi... Sou hoje a poeira do que restou...
E por nada ser, tanta coisa sou...
Sabia? Eu posso ser você
é só querer...
Não existe “eu” no eu que digo ser...
Pois sou somente um acorde que o compositor escondeu...
Um poema que o poeta não escreveu
O alegretto, que o pianista não tocou...
Sou apenas um resto de sonhos
Que a poeira de muitos passos levou...
Quem sabe um dia me erguerei na força de minha descendência
quem sabe serei uma flor entregue ao amor...
Ou o cravo da dor sobre o caixão...
Quem sabe me erga na poeira de meus ancestrais
E deixarei de ser para existir...
Pois “ser” nunca foi viver...
Simplesmente servimos a vontade de outros
Pois não há no mundo quem é o que de verdade é
Somos o que o mundo precisa ter...
E para mim que anseio mais que o mundo
Esse é o fim...
é o poço mais profundo!