Ciúmes
Água que se tenta reter...
O amor se esvai entre os dedos
Com tantos fantasmas a temer
O amor foge com medo
Queima; líquido escorre
Transborda como do vulcão a lava
Do mal me quer o bem me quer corre
Olhos úmidos ao lembrar que amava
Amor que se toma como droga
Transpira pelos poros em tormento
Inunda a própria alma e afoga
Inspirando dor, exala o tormento
Dos doces arrulhos aos queixumes
Não pode ser amor tantos ciúmes
Amor não pode ser assim, pequeno...
Gota após gota, cálice de veneno