O ancião e sua companheira    ( Imagem Google)


Coisas novas vão surgindo
Na era da modernidade
Eu aqui me consumindo
Com o avanço da idade

Fico num canto esquecido
Comigo ninguém quer falar
História carrego comigo
Mas, ninguém quer escutar

Ah, se soubessem o que eu sei
E o muito que tenho pra ensinar
Do que aprendi, por onde andei
Não me trocariam, por seu celular

O jovem ficou indiferente
Parece muito distante
A minha presença nem sente
A máquina é mais fascinante

Chorando que nem uma criança
Sozinho num canto, eu fico
Hoje ficou só a lembrança
Só ela se importa comigo

Ela é minha companheira
Agora não estou mais sozinho
Amizade boa e verdadeira
Que encontrei no caminho.




 
Élia Couto Macêdo
Enviado por Élia Couto Macêdo em 24/11/2014
Reeditado em 13/02/2016
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