Da queda
A vertigem da queda
Babel de palavras
É a ruína de meu coração
No sopro cálido do vento da mentira
Quente como deserto
Só vejo a miragem
O sopro cálido do vento da mentira
Acolhedor como meu lar.
Recebe minha alma cheia de vermes
Na lama rasteja a mentira
Na lama rasteja o coração
Na lama.
A lembrança de toda a dor
É a ferida aberta
E não existe manhã.
Somente a escuridão.
O caminho serpenteia na escuridão.
O abismo é a morada do coração.
A danação da alma
A danação do ser
É a morte do amor.