O INVERSO

O INVERSO

Sonhei.

Eu era um cão correndo pelas campinas

Verdejantes de uma vida bela,

Atrás de meu senhor e amigo

Que sorria e me chamava pelo nome.

E eu alegre sorrindo com os olhos

A língua fora da boca...alegria.

Ele falando, falando me dizia

Tubarão, Tupi, Scott, Maresia

Vai atrás do galho e eu corria,

Punha na boca e de volta lhe trazia.

Acordei.

Tristeza me apareceu.

Voltei a ser o homem mau

Que me batia e em todos os cães que via.

Matava o seu irmão, que ironia...

Porque ele rezava à noite e dizia

Amo o meu semelhante cono Jesus fazia

Mas um reles fariseu ele era todo dia.

Mas na vida o que é bom sempre se acaba,

Quisera ter ficado como aquele cão...que alegria.

Antonio Tavares de Lima
Enviado por Antonio Tavares de Lima em 11/11/2014
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