OS BURBURANTES
OS BURBURANTES
Não, eu não quero
A fama tão sonhada
Em que muitos se digladiam
E morrem nas águas burburantes
Dos oceanos utópicos,
Nem o Nobel dos Noeis
Tampouco os palcos
Como divã de alienados.
Quero aquilo em que meus sonhos
São esquecidos ao acordar,
O sorriso mesmo que cínico e desdentado
Do andarilho errante do circo financeiro.
Quero ser o que jamais serei;
Ou apenas sonhos e nada serio.