ACERTO


Admite-se quase sem palavras pronunciar o final.
Desarcetando tudo pelo medo de sempre.
Esquece quando um dia falou assim: -“Vamos
Esquecer outrem, pois nada “existe apenas amizade”.
Como acreditar nisso se faz o contrário sempre.
É como se tivesse escutado alguém dizer também:
“Você já perdeu seis anos de sua vida”...

Ainda bem que o coração enganado já tinha
Acompanhamento para não generalizar seres.
Na realidade muito certa, são todos iguais.
Amigos tão íntimos sem confiança nenhuma.
Sempre fiel jamais alguém para fazer sofrer.

Tanto colorido descolorindo de repente.
Coisas da vida deu, e se não deu acaba, pronto.
Parece vida de gado sem lenço sem documento.
Mais uma na relação sem valorizar como anteriores.

Vividas em várias camas esteve confortavelmente.
No hoje somente suporta o coronelismo ditador,
A frustração recalcada afetiva exigidas no pobre ser
Deficiente de carinho, amor, o único, último encontrado.
Parece mentira na época atual em que só se fica.
Descartado como papel ignorado na busca certa.

Como político em eleição transtorna os pedidos.
Embora nada houvesse em publicidade, só harmonia.
São tantas já vividas diz uma canção, momentos...
Pensa-se na durabilidade, acaba a valida antes da hora.

Justamente quando a cor esperança volta para valer,
Com força total impulso de fazer o que mais gosta.
Engana-se redondamente, pois não é para todos,
Direitos sem dividir nem um tiquinho por prazer.

Marcas do que se foi sem nenhum sentimento afetivo.
É realidade a generalização da igualdade nos opostos.
Nem é necessário acerto, pois só desacerto aconteceu.
Esse sim é trauma de fazer doer nas lembranças...
Levanta-se sacode a poeira com volta por cima.
 Impossível haver medo, pois são adultos responsáveis.

Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 27/10/2014
Reeditado em 29/10/2014
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