MIRAGEM
O sol que brilhava
No meu jardim,
Dando-lhe a vida,
Repentinamente se apagou
Deixando-o entre as brumas
Da negra escuridão,
E só a noite
Agora se faz em meu coração.
Oh! Jardim da ilusão!
Tu foste então,
Uma simples miragem,
Remota esperança
De que as flores
Refulgissem suas cores,
Dando-te o brilho da realização!
Amaina, pois, tua inquietude,
Tire de si mesmo,
A força para sobreviver,
Espere nova primavera,
Espere novo sol nascer!