Ainda espero o amanhã que nunca veio
E o sonho que realize o devaneio
De estar contigo, até que por momento.
Se o real é insubmisso ao meu domínio
Resta, só, alimentar este fascínio
Até que um dia cesse o meu tormento

Mensagem que tu envias volta e meia
Não debela a chama que me incendeia.
O amor presencial é soberano
E o virtual não mais que vil engano

Se a morte, do vivente é a certeza,
Até lá vou suportando tal crueza


Dado não ver o fim indesejado
Insuflo a esperança de ser amado 

 
Alfredo Duarte de Alencar
Enviado por Alfredo Duarte de Alencar em 24/10/2014
Reeditado em 29/08/2017
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