SONHAR AO DESPEDIR

O vento sopra

A copa balança

E a brisa mansa

Abre a janela

Apagando a vela.

E o candeeiro cai

Sobre o candelabro de prata,

Deixando o assoalho em chamas.

Um clarão na noite

Me arregalo em pranto

Tomada pelo medo.

Dou gritos em silêncio

E ninguém me escuta

Então corro em socorro de mim mesma.

E assustada acordo aliviando o pranto.

Corro os olhos ao redor,

E vejo o cenário cotidiano.

E o clarão da lua,

Me revela um sonho.

E de volta ao leito vejo uma luz,

A embalar meu sono.

E ao amanhecer ouço murmúrios pela casa,

Corro e todos os olhares estão tristonhos.

E de volta ao quarto apenas cinzas.

Juvenal Luiz 22\maio\2007

juvenal bastos
Enviado por juvenal bastos em 25/05/2007
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