ESQUECENDO-SE DE ESQUECER


Aos olhos de quem não se sabe não aprendi a
Esquecer-me das manhãs em que o sol batia em
Nossa pele livre exposta todos os dias para o nosso
Prazer nas caminhadas seguras sem perigos, abusos.
Iniciava-se uma bela amizade dizendo ser colorida.

Sem fantasias contagiantes começava algo de bom.
Do seu e meu lado para uma amizade rabiscada.
Difícil de acreditar na coragem sem medida para
Terras distantes visitar aquelas velhas amizades.
Os sonhos não mais existiam no coração já frio da
Mulher sem esperança em quase tudo generalizando.

Como conhecer alguém sem frequentar outras estradas?
Exercícios só habituais, mas o novo aparecido, engana.
Seguindo cedinho sem preocupação nenhuma, pois o
Supremo ofereceu continuar, sem minutos perder
Oportunidades geradas, mas acreditar ou não eis a
Questão na continuação das amizades pensando sérias.

Repentinamente brota na imaginação pegar algo
Gigantesco destinado ao voo do infinito coração.
Voo sem avisar a volta pelo caminho incerto, distante.
Talvez o conhecido ficado recente merecesse mais.
Com coração apertado rumou entre nuvens turbulentas.

Volta apaixonante, mas receosa pelo que viria.
Dito e acontecido sem comprometimento, nada.
Preferência na harmonia, pois anterior existia.
Assim foram se sucedendo anos certos de jamais
Incomodar fosse quem fosse sem colorido, nada mais.



 

 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 19/10/2014
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