Fluindo para o mar
Meu ser...
Era um rio caudaloso a fluir para o mar,
Sou agora, quase todo alma em poças a secar,
Estancado em leitos secos que correram águas.
Eu...
Quase todo alma, interrompido do sonho de chegar ao mar,
E nesta insolação em que me seco, só tenho ânsias da alma.
O que sobrou de mim...
Desertos de antigos rios navegados,
No ruir das coisas frente ao tempo,
Passei... Passei... Passei!
E quem me dera, dizer de um mundo que não passasse!