os circunstantes
chegaram meio sonolentos
haviam perambulado pelas ruas por muito tempo
as luzes não se apagavam nunca
vinham de um lugar onde à noite,
pelo menos, tudo ficava escuro
perceberam que essa não era a cidade de seus sonhos
não saberiam aqui onde encontra-los,
na cidade que nunca dorme
no meio da noite, ruídos distante e estranhos:
o choro de um cachorro faminto,
um pássaro que perdera o sono,
carros e motos ainda apressados
compreenderam que deveriam partir
logo que o dia clareasse
tudo é mais bonito quando se inicia,
e o medo se aplacaria