Despedida
As pétalas caídas da flor
são cartas perdidas
sem destinatário
e que em desatino
derrubam palavras,
dispersam perfumes,
traem primaveras
em pleno outono.
Mas são flores
e belas em seu tempo e
silêncio.
Nas cores inscritas da pétalas
há rubores,
há surpresas ,
há suspiros de vida,
há lágrimas não vertidas
Segredos traídos e revelados.
Palavras, gestos e momentos
em simbiose mágica
a dramatizar o amor
tão cotidiano
marcado em calendários
e ampulhetas.
Nas paletas dos violões.
Nas pautas repleta de sustenidos
e bemóis
há pausas sincopadas
como há olhares desafiando
a lógica do vento.
A observar detidamente,
interinamente
enquanto pode enxergar
o fundo e a forma das coisas.
Ora sendo o fundo,
ora sendo a forma.
Ora sendo o ser ausente
como a pétala caída
que se despede da
primavera
de cada um de nós.
As pétalas caídas da flor
são cartas perdidas
sem destinatário
e que em desatino
derrubam palavras,
dispersam perfumes,
traem primaveras
em pleno outono.
Mas são flores
e belas em seu tempo e
silêncio.
Nas cores inscritas da pétalas
há rubores,
há surpresas ,
há suspiros de vida,
há lágrimas não vertidas
Segredos traídos e revelados.
Palavras, gestos e momentos
em simbiose mágica
a dramatizar o amor
tão cotidiano
marcado em calendários
e ampulhetas.
Nas paletas dos violões.
Nas pautas repleta de sustenidos
e bemóis
há pausas sincopadas
como há olhares desafiando
a lógica do vento.
A observar detidamente,
interinamente
enquanto pode enxergar
o fundo e a forma das coisas.
Ora sendo o fundo,
ora sendo a forma.
Ora sendo o ser ausente
como a pétala caída
que se despede da
primavera
de cada um de nós.