De lírio, brando!
Canto no canto em delírios brandos,
Tão profundo quanto o ultimo copo de whisky da garrafa já vazia.
De volta ao esmo que é meu próprio ser,
Redundante, confuso, revoltante...
Do que serviu? pra quê?
Não tem respostas aquilo que não foi feito pra ter,
Ouvindo a chuva badalar no teto velho, furado, caindo aos pedaços,
Chove lá fora tanto quanto chove aqui dentro,
No quarto as panelas fazem do som das pingueiras um acorde dissonante,
Aqui dentro as goteiras me faz acordar de um sonho delirante.