Desilusões
Ainda que se viva mais vinte, dez anos
Não a como se acostumar com as desilusões,
com a frieza que toma conta das pessoas
Por onde andas, elas te lançam olhares gelados
Não se importam se estás, como estás
Elas fingem uma verdade, que não são
Elas se passam por quem não são
E novamente acreditas
depois de já teres passado por tantas
desilusões...
Não há certezas, não há verdades, não há
parcerias
As pessoas jogam umas com as outras
Tudo são interesses
Puxam tapetes, te derrubam
Ninguém valoriza ninguém
Só valoriza no momento que lhe convém
Mais uma vez, mais uma vez......