Desilusões

Ainda que se viva mais vinte, dez anos

Não a como se acostumar com as desilusões,

com a frieza que toma conta das pessoas

Por onde andas, elas te lançam olhares gelados

Não se importam se estás, como estás

Elas fingem uma verdade, que não são

Elas se passam por quem não são

E novamente acreditas

depois de já teres passado por tantas

desilusões...

Não há certezas, não há verdades, não há

parcerias

As pessoas jogam umas com as outras

Tudo são interesses

Puxam tapetes, te derrubam

Ninguém valoriza ninguém

Só valoriza no momento que lhe convém

Mais uma vez, mais uma vez......

Isabel Tanis
Enviado por Isabel Tanis em 21/08/2014
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