QUE DROGA
QUE DROGA
Em quem votar
No poste do Lula
No neto de Tancredo
No neto de Arraes
Nos eternos candidatos
Branco e Nulo
Afinal só há nulidades
Lulidades
E herdeiros de ninguéns
Que são a mesma coisa
Todos locupletam-se
Na incompetência
Na falta de propostas
Na chafurdância
No descaratismo
Plantado ou herdado
Na pantomina
Que há muito nos invade
E que suportamos desde
A falaciosa Diretas Já
Que nada endireita
Nem a esquerda nem a direita
Um bando de partidos
Dominados pelo que há de pior
A nata da marginalidade
Suportada pela legal ilegalidade
Que suga a tudo e a todos
E nos faz o eterno país do futuro
Futuro do pretérito
Deletério
Capitania hereditária
De alguns que não prestam
E se emprestam
A comprar uns
Ludibriar outros
E fazer de muitos
Patrocinadores da farsa
Chamada democracia representativa