Turba dos inocentes
Ninguém sabe
Como surge a turba dos inocentes
Sabe-se que caminha pelo deserto,
Entre o calor de morte e miragens febris
E sempre em destino incerto,
Vagam como cegos.
Na complacência das noites,
Caem respingos de orvalhos,
Pequenas esperanças sonhadas,
Alimentando a jornada.
E seguem... rápidos ou lentos,
Consomem-se de tanto tempo.
Dias e dias de deserto,
Que é distante e nunca perto
E ao olhar o sol o profeta se desfalece,
E enlouquece de ouvir pensamento.
E nas areias, prosseguem...
Atados uns aos outros,
A Matarem-se em gozo e delírio
A turba dos inocentes
É no âmago sedenta,
Por um oásis que nunca esteve lá
Por que será,
Que não se permitem parar?
Ninguém sabe
Como surge a turba dos inocentes
Sabe-se que caminha pelo deserto,
Entre o calor de morte e miragens febris
E sempre em destino incerto,
Vagam como cegos.
Na complacência das noites,
Caem respingos de orvalhos,
Pequenas esperanças sonhadas,
Alimentando a jornada.
E seguem... rápidos ou lentos,
Consomem-se de tanto tempo.
Dias e dias de deserto,
Que é distante e nunca perto
E ao olhar o sol o profeta se desfalece,
E enlouquece de ouvir pensamento.
E nas areias, prosseguem...
Atados uns aos outros,
A Matarem-se em gozo e delírio
A turba dos inocentes
É no âmago sedenta,
Por um oásis que nunca esteve lá
Por que será,
Que não se permitem parar?