Surreal realidade
Chegai-vos a noite,
E os dias se vão.
Deixai-vos cair em desgraça
E livrai-vos da surreal realidade.
Ó realidade, o quão desleixado sou,
Sente-se ao meu lado e digas,
Digas o quanto morto estou
Tão morto por esta vivo.
Nesta Surrealidade vivida.
Apartai-vos de mim maldito,
Apartai-vos de mim bendito,
Pois minha dignidade impregnou-se,
Na ausência de luz.
Atirai-vos perante a noite,
E Livre-me do amargo dia.