COISAS SÉRIAS.

Tudo era apenas,

Simples brincadeira,

De amor inocente,

Na infância inteira,

Porem foi aos poucos,

Me tomando o ser,

Levou-me a inocência,

Ao me ver crescer,

Então esse amor,

Foi me absorvendo,

E como uma planta,

Lento foi crescendo,

E tão de repente,

Assim não era eu,

Pois inteiramente,

Senti-me só seu,

De coração mudo,

E um brilhante olhar,

És agora tudo,

Que a vida me dá,

Em minhas lembranças,

Como voa o tempo,

Envelhece a vida,

Vão-se os sentimentos,

Mudam-se as cabeças,

Deixam-se as vaidades,

Vai-se a passos lentos,

Às duras realidades,

De uma vida fértil,

Tão cheia de labores,

De caminhos incertos,

Têm-se assim rumores,

De que o triste fim,

É a nós chegado,

Que apenas partir,

O presente é dado,

Onde as brincadeiras,

E as coisas sérias,

Se cobrem de luto,

Plena primavera.

Cosme B Araujo.

22/07/2014.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 22/07/2014
Reeditado em 22/07/2014
Código do texto: T4891561
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