À SOMBRA DA SOLIDÃO

Sozinho sigo o meu caminho

Sobre as pedras apostas ao chão

Nenhum sol, nenhum vizinho

Somente espinhos, sombra e solidão

Nessa via tão tensa e sombria

A escuridão é assim tão densa

Que às vezes dá até agonia

Noutras, a cabeça nem pensa

Desse raio, nenhum brilho

Pra confortar meu coração

Nenhum atalho nesse trilho

Pra mudar minha direção

Sem um norte à luz da lua

Só me resta seguir viagem

Sem sorte pelas turvas ruas

Sob as curvas dessa miragem!

Autor: Valter Pio dos Santos

14/Jul/2014

Valtin Kbça Dipoeta
Enviado por Valtin Kbça Dipoeta em 14/07/2014
Reeditado em 03/08/2021
Código do texto: T4881515
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