Sem rumo, sem destino.
Difícil entender, complicado explanar.
Não se perde o que jamais se teve ou e um dia ficou na saudade
O que veio num tempo e no outro se foi
Foram apenas momentos de intensa felicidade
Muitos vivem o presente com olhos no passado
Dando aos percalços cotidianos os motivos de outrora
Que se pode esperar dessa gente
Que não criam o hoje fazendo do ontem, aurora.
Não necessitamos de heróis
Somos os protagonistas de nossas vidas
Verdade muitos se recolhem crendo que não são nada
Tolos... Esperam de outros conduzam sua lida.
Viver sua historia em partes ou mesmo, metades.
Esquecer que o ontem pode se repetir no presente
Socar o travesseiro, sufocar os sonhos.
Este é o mundo onde vivem os ausentes
Que futuro esperar
De um povo revolvendo os restos do passado
Quem reflete é considerado subversivo
Tem valor quem se deixa ser moldado.
Como esperar algo melhor
Se nada de útil se semeia, o que se espera colher?
Manhas sem base, vidas sem destino.
A vida é algo mais... “Vem, vamos embora, esperar não é saber”.
Manoel Cláudio Vieira – 11/07/2014 – 06:12h
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