É final... Sem começo.
É final... Sem começo.
Imaginava o inicio, um começo,
Deslumbrante pubescência juvenil.
Beleza em essência desconheço,
Tudo era belo e varonil.
Um cio inicial, ora inalado,
Invadindo sem pudor, o corpo acaricia.
Delírio da alma, soluço embargado,
Fibrilado coração, o amor acontecia.
Desejoso ver o que sentia,
Expunha um peculiar interior.
Ansioso do tempo dependia,
Tropeçando na dor, desejava amor.
Reflexo do passado ecoa,
Sem sonhos em desilusões desfaleço.
Unilaterismo o amor não perdoa,
Agora é final... Sem começo.
Dferrer – 05/07/2014