Vida ingrata
Da vida só levo surra...
E já sonho em pedaços.
O amor que cultivei um dia
Se encontra em mim aos cacos.
Pensava que a vida era justa.
talvez seja,
E eu mereça ser sugada...
A morte sonda meu corpo
Do meio-dia até a madrugada.
Maldito dia em que eu fui gerada...
Maldito!
Cada dia dessa jornada.
Pois a esperança que eu tinha
Foi tomada e pisoteada.
Nado em lágrimas quentes,
Enquanto o mundo que conheço toma champanhe
E brinda a vida ingrata.