Dor e culpa...
Dói uma culpa de ter e de ser...
Alma caída na lama,
Que não se permite, o não ter e o não ser
Dói, a culpa de olhar assim...
Os sonhos em desencontro,
Caminhando Indiferentes do próprio amanhecer
Torturam-me, as vozes que não atingem,
E a surdez do caminho
Insano mundo... Que versejo, em versos de espinhos
E a dor de não ter remédio o irremediável,
Dói mais que fundo!
A lei do forte, a alegria do mundo
Dói perceber, a inocência dos sonhos,
No caos avançando pensando valer
Dói...
A alma despedaçada, no ermo das formas lançada,
Perdida de si e sem esperanças de solução
Cesar Sema Pensamento