MUDO CANTO

Na dança do tempo rodei,

meus sonhos, a vida apagou.

Pensei ser o tal, me enganei,

hoje sei que nada sou.

A chuva fina que cai,

se junta com todo o pranto,

que dos meus olhos não sai.

Na minha voz, mudo canto.

De nada mais acho graça,

estou vencido, entregue.

Num banco velho da praça,

a desilusão me persegue.

Téo Diniz
Enviado por Téo Diniz em 17/06/2014
Código do texto: T4847880
Classificação de conteúdo: seguro