É como um sonho, é como um pesadelo
É outono lá fora, o vento sopra as copas das árvores
Sentimento assustador me invade
Entre uma taça e outra tento aquecer
O coração que gélido não quer mais viver
Sente nas entranhas um frio aterrorizador
Sensação de abandono
De sentir-se espedaçado cheio de dor
É como um pesadelo, é como um sonho
Olhar perdido na janela do quarto
Quase ouço o vento a me consolar
Desenhando no vidro teu retrato
Dizendo quem foi embora hoje, amanhã pode voltar
Dos olhos úmidos rolam lágrimas
Que caem lentamente uma a uma indiferentes ao chão
Como uma bebida amarga
Que envenenou meu coração