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Certezas


Só sei que nada deu certo...
Meu desejo, minha voz,
Foram colhidos pela bruma.

Tudo perdeu-se na brancura,
Germinou dentro da umidade
E de manhã bem cedo,
Brotou em gotas sobre as flores,
Gotas que o sol apagou.

Te estendi as mãos vazias,
E vazias permaneceram.
Te entreguei meu coração,
Que congelou na madrugada...

O dia hoje está desfeito,
O sonho acorda, rarefeito,
Só sei que nada deu certo,
Só sei que não tem mais jeito...





Poema escrito ao observar a imagem
Ana Bailune
Enviado por Ana Bailune em 04/06/2014
Reeditado em 05/06/2014
Código do texto: T4831688
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