Convexos

Será a felicidade o par

Ímpar do encontro desigual

Entre base e repulso degrau

Com expectante via mar?

Ou será, nobre enigma, dileto,

E, por tal valor, concreto,

Resumir-se-ia à imagem, poeta?

Como pode uma gota de tinta

Tingir todo um planeta

De miragem infinita... à luneta

Vejo cética, infinita,

Fronteira de pares de histórias

Semeando ágapes memórias

Do formato par que não vem

Da escada que não se esvai

Do firmamento sem Além

Feito chuva, esborracha, cai...

Tudo não passa de vaidade...

Nada consterna e cá se vai

Um pouco da nossa bondade

Renascendo aos olhos do Pai!

(NJSM,02/06/2014)

"Se uma visão vai ao encontro de outra com a qual não recebe respaldo, uma terceira talvez não seja a dioptria necessária a reparar tal desconexão óptica, mas mero amuleto (Porque mero? Não sei explicar!) em um triângulo isósceles enigmático... ser ou não ser o lado par? Dúvida cruel e resposta imediata!" (Niedson Medeiros)

Dr Niedson Medeiros
Enviado por Dr Niedson Medeiros em 02/06/2014
Código do texto: T4829910
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