Devaneio

Luzes cegam meus olhos!

O frio, congela meu rosto...

Meus olhos faiscam em meio a imensa dor.

O amor me destruiu,

Deixou o imenso vazio...

E após, me suturou sem anestesia.

O que seria de mim sem você?

O que seria?

Eu poderia jurar que a vida era justa,

Eu poderia jurar...

Mas não é verdade!

O chão se abriu ao encontro com minha queda.

Eu não tenho asas...

Ao flutuar, eu não pude suportar o peso do ódio,

Na pressão do momento, todos os meus sonhos se despedaçaram...

A vida se fundiu a morte.

Aquela jovem e frágil rosa murchou...

Aquele doce e suave perfume se evaporou...

E o meu querer se foi.

As minhas certezas se adequaram ao nada.

O meu sorriso se desfez em prantos.

E o que poderia ser um momento feliz,

Se tornou um eterno devaneio ao cair da noite.