(Foto tirada do Google)
Regozijo adormecido
No seu ímpeto choro, grita o desejo,
por uma força perdida, agora inerte.
O regozijo adormecido num bocejo,
por uma vida entediada que padece.
No silêncio se entregando ao medo,
pela carência de afeto, pela solidão.
Trancado a chaves como um segredo,
sua mente doente e seu triste coração.
A falência da esperança, em decepções,
e o abandono à fraqueza, pelas dores.
Sua vida se esvaindo pelas emoções,
entregando-se a pensamentos matadores.
No susto escuta seu nome ser chamado,
à porta a bater, sua irmã preocupada.
Abre a porta se sentindo envergonhado,
com carinho sua irmã o abraça, aliviada.
Este abraço que chegou na hora certa,
para este ser deprimido e desesperado.
A certeza de que alguém se importa,
de que é querido e também muito amado.
(Esta poesia é uma obra de ficção)