Brilha o sol a pico.
Um gélido frio de final-de-outono.
Ele, à ausência de sua diva,
fada madrinha, escrava ou gueixa.
Delíra amplexos selvagens.
Enjeitado, arruinado e medíocre
Agarra-se a perfídia e heis que
outra, não a sua, chama-lhe a atenção.
Excitado meneia a cabeça convidando-a.
Mostra-lhe o dote e a toma em plena rua.
De súbito se assusta o néscio...
Aguarda ainda a transmutação daquela mulher
Em sua amada, qual nada...
Sobrepujado em seu mundo paralelo olha a estrada
E a vê longe, longe, inalcansável...
Num requebrar de ancas alucinante...
A ele só a dor, a desilusão cravada...
.
Texto de Teresa Azevedo, inspirado no conto d autora “A diva e o néscio”
Pintura de Egon Schiele pintor austríaco ligado ao movimento expressionista.
Um gélido frio de final-de-outono.
Ele, à ausência de sua diva,
fada madrinha, escrava ou gueixa.
Delíra amplexos selvagens.
Enjeitado, arruinado e medíocre
Agarra-se a perfídia e heis que
outra, não a sua, chama-lhe a atenção.
Excitado meneia a cabeça convidando-a.
Mostra-lhe o dote e a toma em plena rua.
De súbito se assusta o néscio...
Aguarda ainda a transmutação daquela mulher
Em sua amada, qual nada...
Sobrepujado em seu mundo paralelo olha a estrada
E a vê longe, longe, inalcansável...
Num requebrar de ancas alucinante...
A ele só a dor, a desilusão cravada...
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Texto de Teresa Azevedo, inspirado no conto d autora “A diva e o néscio”
Pintura de Egon Schiele pintor austríaco ligado ao movimento expressionista.