SONETO À TUA COVARDIA
Entre as minhas mãos
Passou apenas o frescor
E o prazer da tua pele
Como se fora água corrente
No entanto quando tive sede
A água não me saciou
Escapou por entre os dedos
Indo morrer nos ralos de esgoto
Eu apenas queria minha sede matar
Porém fugidia a água escapa
Não mais pura nem inodora
Água lodosa impura foges
Misturando-se à tempestade
E ao vento raivoso que grita na minha janela
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12.05.14