SONETO À TUA COVARDIA

Entre as minhas mãos

Passou apenas o frescor

E o prazer da tua pele

Como se fora água corrente

No entanto quando tive sede

A água não me saciou

Escapou por entre os dedos

Indo morrer nos ralos de esgoto

Eu apenas queria minha sede matar

Porém fugidia a água escapa

Não mais pura nem inodora

Água lodosa impura foges

Misturando-se à tempestade

E ao vento raivoso que grita na minha janela

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12.05.14

MARIO ROGERIO FEIJO
Enviado por MARIO ROGERIO FEIJO em 12/05/2014
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