Túmulo

Oh amor meu, defenda-me da morte.

A morte está em mim.

Em meus olhos.

Na flor que nasce sob os meus poros,

Mórbida , malcheirosa.

Sente em suas narinas o odor que sobe da lápide

Onde jaz o meu corpo corado

Que tão poeticamente foi posto sob as flores ?

Salvai-me , salvai-me.

Socorro, eu lhe imploro.

Sim, são pelas juras que morrem os amantes.

Pelos sonhos não cumpridos, pelos versos indelicados.

Salvai-me, salvai-me da morte,

Antes que a vida nos separe.

Karoline Correia
Enviado por Karoline Correia em 11/05/2014
Reeditado em 11/05/2014
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