BARBÁRIE
BARBÁRIE
Absorto
Tento raciocinar poesia
Viver fantasia
Neste desconforto
Algo me oprime
Algo me exime
De buscar inspiração
Vivo larga transpiração
Há poros nos olhos?
Por que suam sem parar?
É que não param de enxergar
Os males que não escolho
Como escrever da maledicência
Que paira na contemporaneidade
Já não tenho mais idade
Para lutar nessa contingência
As ignorâncias não geram versos
As barbáries não criam trovas
Nego-me a escrever sobre o perverso
Prefiro entregar-me a cova