- Tudo bem, não foi nada!

Uma ova que não foi!

Esfolou minha confiança,

brincou com meus sentimentos,

deixou-me a perder tempo,

vestida de fantasia...

Muito simples perdoar...

Deixar pra lá, esquecer...

Quero mesmo é te dizer,

que claro, fui uma anta!

Acreditar em humanos,

coisa louca, tão com nada!

Tivesse da pá virada,

sairias bem no cano!

Não houve qualquer engano...

Tudo foi bem calculado.

Teu desejo era sagrado.

Eu brinquedo e não me ufano!

Cato os cacos, rogo a praga!

Dói com dor bem malfadada.

Com certeza essa lição,

foi aprendida, na marra!

Lagartos, cobras, e raios!

Embaralhado o baralho!

O que vou fazer, nem sei!

Espero que logo à frente,

muito mais que num repente,

eu possa me refazer!

Quanto a ti, não me interessa!

Que tenha o que bem mereça!

Nem perco tempo com isso!

_Tudo bem? Pára com isso!

Doeu e logo o feitiço,

há de, direto voltar...

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 30/04/2014
Reeditado em 30/04/2014
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