De repente trocam-se as asas “Susto no ar”

De um voou encantado

Na terra assim vim morar,

Vestida de cores brilhantes

Improvisei a dançar.

A vida me convida

A fracassos,

Desavenças de casos

Secam laços familiares,

Junto ao meu leito vazio,

Perdi o meu jeito de sorrir

Ladrões das estradas avarentos

Arrancaram de nós nosso bem familiar.

Tremula, triste fiquei,

Minha nuvem saiu do lugar,

Abriu-se os olhos adiante.

Ao vento do dia dezenove de abril,

Meu céu do meu voou encantado

Qualquer coisa que tinha

Era sagrado. Encolhida,

Pequenina já não ouço meus passos,

No meu caminhar.

Neire Luiza Couto 27/04/2014

Neire Lú
Enviado por Neire Lú em 28/04/2014
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